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Mesada: Quanto devo dar?

Ao decidir dar a mesada, o processo deve ser sempre acompanhado da explicação (breve), de que aquilo é para aprender a lidar com o dinheiro.
Tenha em mente, que a mesada é somente um instrumento para aprender alguma coisa. Portanto, uma parte dela deve ser destinada para compras pequenas (da qual a criança se arrependerá de algumas decisões e é saudável que isso aconteça), outra parte é para poupança (de curto prazo) e uma terceira, para doação (5 centavos que seja, cumprirá com o papel educativo).
A criança não deve ter uma quantia tão grande ou tão pequena que a impeça de se planejar (se exagerar na dose, ela perderá a noção do dinheiro!).
Não existe um valor tabelado ou uma regra do tipo “crianças de 8 anos devem receber R$ 10 por semana”, tampouco um percentual estabelecido para um reajuste a cada ano. O valor ideal está diretamente associado ao perfil familiar e deve ser calculado com base nas necessidades da criança.
Enquanto o consumo dos pequeninos não passa de um slime, os pré-adolescentes já saem com os amigos para o cinema e isso exige uma negociação mais próxima dos pais. Aproveite esta fase, entre os 11 e 12 anos (e os pedidos constantes de aumento), para estimular em seu filho, a capacidade de negociar.
Combine com ele o que a mesada vai cobrir (lanche, cinema, ônibus, etc) e montem juntos um orçamento dos gastos que ele tem. Depois, você deve explicá-lo sobre o orçamento doméstico da família e quais são as possibilidades para a mesada, deixando claro que ele terá que planejar melhor seus gastos, ao longo do mês (despesas inesperadas, devem ser assumidas pelos pais).
É fundamental que ele tenha um caderninho ou use o nosso aplicativo, para se organizar!

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